Métodos inovadores apoiam a luta contra a Malária em Moçambique

Métodos inovadores apoiam a luta contra a Malária em Moçambique
@WHO/MOZ/2022/ JOELMA Pereira
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Métodos inovadores apoiam a luta contra a Malária em Moçambique

Dr. Alfa Moaiane, Biólogo de formação e responsável provincial do programa da Malária na província de Gaza, a 6 anos, esteva na localidade de Hokwe no distrito de Chókwè (um dos 3 postos sentinela da província de Gaza) e explica qual é o trabalho que está a ser realizado no âmbito do controlo vectorial da Malária.  “No âmbito da prevenção e controlo da Malária, uma das principais intervenções do controlo vectorial é a pulverização intradomiciliária. Esta actividade é orientada através do estudo de comportamento do mosquito e monitoria da resistência dos mosquitos vectores da malária aos insecticidas usados nas acções de saúde pública.

Dr. Alfa acrescenta que neste caso o estudo consiste na colheita de larvas de mosquito nos postos sentinela estabelecidos pelo Programa Nacional do Controlo da Malária, e no crescimento das mesmas no Insectário de Xai-Xai até a sua fase adulta, antes de serem submetidas `a vários testes de susceptibilidade. O objectivo destes exercícios é de monitorar a resistência dos mosquitos aos insecticidas usados em saúde pública.

Dra. Sónia Trigo - Ponto focal Saúde Pública e Ambiente OMS-Moçambique juntou-se à equipa da Direcção Provincial de Saúde de Gaza, liderada pelo Dr. Alfa, na recolha de larvas na localidade de Hokwe no distrito de Chókwè explica a importância do processo “os resultados dos testes de susceptibilidade servirão de evidências para o PNCM para auxiliar na tomada de decisão na seleção dos insecticidas a serem usados na Pulverização intradomiciliaria e no tipo de redes.

A monitória da resistência aos insecticidas   é realizada anualmente nos postos sentinela estabilicidos pelo Programa Nacional de Controlo da Malária. A OMS tem apoiado a Direcção Provincial de Saúde de Gaza desde 2018 na realização desta actividade em 3 postos sentinela, nomeadamente em Chókwè, Bilene e Chibuto. Os resultados obtidos desta monitorização serão integrados no relatório do país e contribuirão para a tomada de decisões sobre a selecção do insecticida a ser utilizado para a pulverização residual interna e o tipo de rede mosquiteira a ser utilizada no país.

A OMS Moçambique começou a implementar o projecto chamado AFRO II que consiste na demonstração da eficácia de intervenções diversificadas, ambientalmente sustentáveis, e reforço da capacidade nacional de implementação inovadora da gestão vectorial integrada (IVM) para a prevenção e controlo de doenças na Região AFRO da OMS (AFRO II) em 2018 e com termino previsto para Dezembro de 2022.

O projecto apoia a implementação do roteiro do Plano Nacional de Controlo da Malaria para o desenvolvimento de alternativas ao DDT (UNEP/POPS/COP.7/INF/7) aprovado pela sétima reunião da Conferência das Partes (COP7) da Convenção de Estocolmo, em Maio de 2015. O objectivo do roteiro é disponibilizar localmente alternativas seguras, eficazes, económicas e ambientalmente seguras. Este projecto foi concebido em total alinhamento com o roteiro que enfatiza o apoio aos países nos princípios da gestão integrada dos vectores, criação de capacidades, tomada de decisões baseada em evidências, colaboração intersectorial, intervenções múltiplas, e legislação/envolvimento comunitário.

O Dr. Alfa enfatiza que é muito importante continuar a fazer esta monitoria porque ela permite que às autoridades responsáveis tomem decisões baseadas em evidência e quanto a actividade principal do projecto, o melhoramento das casas. “Encorajamos e apelamos que haja continuidade deste tipo de projecto como alternativa inovadoras para o controlo da Malaria no país. Porque só isso vai nos permitir salvar a vida das nossas crianças.”

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