SEMINÁRIO ALUSIVO AO TEMA ‘’SAL COMO UM DOS FATORES DE RISCO PARA O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL’’
Jorge Noel Barreto, chama atenção ao consumo excessivo do sal, e compartilha a seguinte frase “é de pequeno que se torce o pepino”, expressão essa utilizada pelo Diretor Nacional da Saúde, de modo a mostrar a importância de se investir na educação da criança desde muito cedo com objetivo de mostrar os principais problemas que o consumo excessivo do sal poderá provocar à sua saúde humana.
Hernando Agudelo, deixa claro na sua intervenção que consumimos duas vezes mais a quantidade do sal do que a quantia recomendada pela OMS. E diz que esse fator é muito complicado sendo certo que o consumo excessivo do sal tem levado as pessoas a terem maior risco de doenças cardíacas, doenças estas que matam anualmente mais de 3 milhões de pessoas em todo mundo.
Reforça a sua intervenção enumerando algumas estratégias para a redução do consumo excessivo do sal e garantir também a diminuição de números de mortes provocadas por doenças relacionada ao consumo exagerado do sal. São elas: as políticas públicas e fiscais que garantem com que os retalhistas produzem alimentos mais saudáveis; facilitar a acessibilidade e disponibilidade de produtos saudáveis; trabalhar com o setor privado para melhorar a acessibilidade e a disponibilidade de alimentos com baixo teor do sal; sensibilização e capacitação dos consumidores através do marketing social e da mobilização para comunicar a necessidade da redução do consumo do sal e os demais.
O Administrador Executivo do INSP, frisou na sua introdução que segundo o inquérito sobre doenças não transmissíveis de 2020, os dados acusaram que 30,8% da população cabo-verdiana é hipertensa, e isso deve-se ao resultado do consumo excessivo do sal.
Para evitar números elevados de mortes sendo certo que as doenças cardiovasculares estão a assumir um peso maior na morte e mortalidade em Cabo Verde, é necessário também garantir a redução do uso do sal, diz Júlio Rodrigues.
A OMS recomenda o uso diário de 5 gramas do sal, mas a população tende a consumir duas vezes mais do valor atribuído pela Organização Mundial da Saúde.
O seminário contou com a discussão de temas sobre a importância da redução do consumo do sal; as principais orientações para a alimentação escolar; apresentação de estudos e de proposta de projeto de lei, bem como dos padrões de referência da OMS em relação à quantidade de sal contida em alimentos
Email: epereira [at] who.int