Sua Excelência Senhor Ministro da Saúde
Sua Excelência Senhora Ministra da Família e promoção da Mulher
Sua Excelência Senhor Ministro da Educação
Sua Excelência Vice-Governador da Província de Luanda
Estimados parceiros de Desenvolvimento
Ilustres convidados
Senhoras e Senhores

É com imenso prazer que em nome das Agências das Nações Unidas, tenho a oportunidade de participar nesta cerimónia solene sobre a introdução da nova vacina PNEUMO no Calendário Nacional de Vacinação da República de Angola. Esta iniciativa faz parte dos esforços que têm sido desenvolvidos para o reforço do Sistema Nacional de Saúde e para o aumento da oferta de cuidados básicos de saúde, com especial atenção às doenças da infância.

Frequentemente, em Angola, a pneumonia é apontada como a segunda causa de morte das crianças menores de 5 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a prevalência desta infecção respiratória aguda seja superior a 3,000 casos por 100 mil crianças menores de 5 anos. O que significa que cerca de 132.000 casos de pneumonia ocorrem cada ano em Angola.

O facto de estarmos aqui, para introduzir a vacina PNEUMO há pouco mais de um mês da celebração da Terceira Semana Africana de Vacinação, constitui um testemunho excepcional do empenho do Governo de Angola para com a melhoria da saúde infantil.

É também uma demonstração do irrevogável compromisso do Governo para com o alcance das Metas de Desenvolvimento do Milénio relativas à Saúde Infantil, e a prioridade que deve ser atribuída ao fortalecimento do Programa Alargado de Vacinação.

Excelências,
Ilustres convidados, 
Senhoras e Senhores,

Cerca de 40% das mortes de crianças na Região Africana são de crianças menores de um ano. Com a introdução da vacina PNEUMO estamos optimistas de consideráveis progressos na melhoria da saúde infantil serão alcançados, mortes serão evitadas e as crianças angolanas terão a chance de um futuro mais risonho. Por outras palavras, graças aos investimentos realizados em termos de formação de recursos humanos, de construção de infra-estruturas básicas e da vacinação de rotina, poderemos obter uma taxa de cobertura acima de 85% de crianças menores de um ano de idade e evitar cerca de 18,900 óbitos, para além de outros ganhos financeiros e sociais.

Estamos seguros de que ao introduzir a nova vacina PNEUMO, Angola está a dar um passo enorme não somente para uma melhoria considerável dos indicadores da saúde infantil e para a redução drástica do peso das doenças imunopreveníveis no sistema nacional da saúde, como a longo prazo contribuirá para um desenvolvimento mais sustentável e para o bem-estar das suas populações.

Graças à liderança do Ministério da Saúde e à colaboração dos parceiros da Iniciativa Mundial para a Imunização Infantil, temos registado progressos notáveis na erradicação da poliomielite e na garantia de uma vacinação de qualidade para as crianças.

Angola não está sozinha nesta luta. O mundo e os demais parceiros de desenvolvimento estão do nosso lado. Em nome das Agências das Nações Unidas gostaria de mais uma vez felicitar o Governo da República de Angola pelo empenho demonstrado para com a melhoria da saúde infantil e pelo conhecimento dos benefícios da vacinação que se verifica cada vez mais a nível das comunidades.

Excelências,
Ilustres convidados,
Senhoras e Senhores,

Antes de finalizar, gostaria de enaltecer o empenho da Direcção e dos quadros do Hospital Pediátrico David Bernardino, dos parceiros nacionais e internacionais do Programa Alargado de Vacinação, dos demais profissionais e agentes de saúde, em Angola, que no âmbito do actual processo de Revitalização dos Serviços Municipais de Saúde, têm procurado garantir que todas as crianças angolanas sejam protegidas contra as doenças evitáveis pela vacinação.

Apelamos à toda a população, pais, mães e encarregados de educação para que se assegurem de que todas as crianças completam o calendário de vacinação de rotina nos serviços de saúde.

Muito obrigado!