A Brochura 3 da Agenda de Transformação : Melhorar a capacidade de combater as epidemias : Lições retiradas das epidemias de febre amarela de 2016 na República de Angola e na República Democrática do Congo
Caro Leitor e Parte Interessada,
“A Agenda de Transformação do Secretariado da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Região Africana, 2015–2020”, doravante designada como a Agenda de Transformação, começou como uma agenda ambiciosa e ousada para criar uma organização regional de saúde previdente, pró-activa, reactiva, orientada para os resultados, transparente, responsável, adequadamente financiada e equipada para cumprir com o seu mandato. Isso significa uma organização que corresponde às expectativas e às necessidades das suas partes interessadas - “a OMS que os funcionários e as partes interessadas querem” - incluindo ser reactiva e eficaz no reforço dos sistemas nacionais de saúde; na coordenação da prevenção das doenças e no controlo de actividades, bem como na prontidão e na resposta aos surtos e lançando acções supranacionaisem apoio a segurança sanitária global.
O primeiro ano de implementação da Agenda de Transformação, em 2015, coincidiu com o processo de planeamento para a preparação do Orçamento Programa da OMS 2016–2017. O primeiro ano viu também a adopção de 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e de 169 metas para orientar o desenvolvimento mundial nos próximos 15 anos, até 2030, com o Objectivo 3 visando“garantir a vida saudável e promover o bem-estar para todos em todas as faixas etárias”. Istoproporcionou ao Secretariado da OMS na Região Africana uma oportunidade para institucionalizar a Agenda de Transformação, ao conceber o Programa Africano de Transformação da Saúde, 2015–2020: uma Visão para a Cobertura de Saúde Universal que serve de quadro estratégico para orientar as contribuições da OMS para a plataforma de desenvolvimento sustentável em África. O seu objectivo é o de garantir o acesso universal num pacote de serviços básicos de saúde em todos os Estados-Membros da Região e, por conseguinte, alcançar a Cobertura Universal de Saúde (CUS) com o mínimo de obstáculos financeiros, geográficos e sociais.